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Ter o nível de lubrificante correcto no motor é fundamental para garantir uma boa protecção no mesmo.
O nível de óleo do motor deve ser revisto periodicamente, sendo que recomendamos que o faça a cada 1000Km ou antes de viagens longas. Deve verificar-se se o óleo se encontra entre as marcas de mínimo e máximo. Caso a marca se situe abaixo ou muito perto do mínimo, e caso pretenda apenas acrescentar óleo, recomendamos que o faça com a mesma marca e tipo do existente.
Antes de o fazer não esqueça que existem ainda algumas precauções que deve ter em conta, como por exemplo, verificar se o motor está desligado há mais de uma hora, se o plano onde o veículo se encontra estacionado não é inclinado. Não é recomendável encher em excesso.
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A principal causa de degradação do líquido de travões é a presença de humidade, o que provoca um abaixamento do seu ponto de ebulição. Um ponto de ebulição baixo pode provocar bolhas de vapor quando necessitamos de uma prestação elevada no circuito de travões, com os perigos daí e inerentes. Por isso é importante rever o nível do fluido e substitui-lo, pelo menos, uma vez a cada 2 anos. No que diz respeito à qualidade do produto, devemos utilizar líquidos sintéticos (tipo DOT4) .
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O consumo de lubrificante é normal nos motores, desde que dentro de alguns limites, normalmente fixados pelo fabricante do veículo. Um consumo excessivo pode dever-se a dois tipos de causas diferentes e que requerem soluções diferentes:
- Perca de lubrificante por fugas: normalmente em motores antigos ou com muitas folgas. No limite requerem a retificação do motor para solucionar o problema, mas também se pode reduzir utilizando lubrificantes de alta viscosidade
- Evaporação: A causa mais habitual é a evaporação do lubrificante devido às altas temperaturas nos motores que circulam a grandes rotações e em especial em motores turbo alimentados e de injeção direta. Neste caso reduz-se o consumo de lubrificante utilizando lubrificantes sintéticos, mais estáveis a temperaturas elevadas.
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Alguns fabricantes, como o Grupo VW, Opel ou BMW utilizam motores com sistemas "LongLife", ou seja, que permitem alcançar grandes períodos entre manutenção por utilizarem motores com tolerâncias muito apertadas e um controlo eletrónico das condições de condução. Estes motores requerem lubrificantes especiais: os denominados lubrificantes LongLife. Estes produtos garantem uma maior proteção do motor desde o arranque, proporcionando uma potência máxima minimizando o desgaste, uma proteção total a altas temperaturas e rotações elevadas, aumentando a vida útil do veículo. Para além destes benefícios, reduzem o consumo de combustível e as emissões, assim como o consumo do próprio lubrificante podendo suportar períodos de até 50.000Km entre mudanças. Estes lubrificantes têm de ser 100% sintéticos.
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Lubrificação é o processo ou técnica utilizada na aplicação de uma camada chamada lubrificante com a finalidade de reduzir o atrito e o desgaste entre duas superfícies sólidas em movimento relativo, separando-as parcialmente ou completamente. Além de separar as superfícies, a camada também tem a função de retirar do sistema o calor e detritos gerados na interação das superfícies. Esta camada lubrificante pode ser constituída por uma variedade de líquidos, sólidos ou gases, puros ou em misturas.
A lubrificação hidrodinâmica é considerada uma das áreas mais importantes da tribologia. Este tipo de lubrificação ocorre quando duas superfícies em movimento relativo são separadas por uma película de um fluido lubrificante. Sua conceituação e caracterização é atribuída a três pesquisadores: Nicolai Petrov (1836-1920), Beauchamp Tower (1845-1904) e Osborn Reynolds (1842-1912). Eles perceberam que o mecanismo que existe neste tipo de lubrificação não era devido à interação mecânica de superfícies sólidas, como se acreditava na época, mas sim devido ao filme de fluido que as separava - este é o aspecto fundamental da lubrificação hidrodinâmica. Os fundamentos teóricos e experimentais foram firmemente estabelecidos num curto período de tempo, entre 1883-1886. Todavia, foi o físico britânico Osborne Reynolds (1842 - 1912) que traduziu os resultados experimentais em linguagem matemática, desenvolvendo uma equação de derivadas parciais (também chamada de equação de Reynolds em sua homenagem) que tem sido a base para a grande maioria dos desenvolvimentos nesta área, gerando um grande número de pesquisas até os dias de hoje.
Fonte: wikipedia.org
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